Você já fez consultoria de estilo?
Lembro que uma das primeiras razões para começar o Zíper Chique era poder ter um espaço para escrever sobre moda e beleza, já que não sabia se um dia iria trabalhar com isso. Ainda penso muito em moda, mas muita coisa mudou desde o início, incluindo meu próprio estilo.
Eu aprendi a comprar roupas e a combinar peças, segui algumas tendências, mas depois que comecei a ficar 100% home office, senti que perdi um pouco o que eu queria passar como identidade pessoal, foi então que no fim de 2024 contratei uma consultoria de estilo para entender o que estava acontecendo comigo.
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Uma das coisas mais loucas sobre a consultoria é o fato da roupa ser a última coisa a se pensar. Tudo começa como um exercício de quem sou eu e o que eu pensava sobre moda. Muitas pessoas veem as roupas como algo fútil, algo que precisa ser confortável ou apenas bonito, mas não entendem que a escolha que elas fazem, mesmo que de forma inconsciente, diz muito sobre o que elas são e como estão se sentindo.
Desde janeiro, estou em uma reconstrução do que eu quero para minha imagem. Foram algumas etapas com exercícios que incluíam mostrar minhas roupas com maior dificuldade para usar, até aquelas que eu usava sempre. Uma das etapas mais legais foi ter que ir ao shopping, entrar em lojas que eu gostava e experimentar exatamente aquilo que eu nunca usaria.
No começo, achei que não conseguiria gostar de nada ou combinar, mas acabei me surpreendendo. Descobri que meu estilo é uma mistura do elegante, criativo e romântico (e esse eu não esperava) e que o que estava me bloqueando era a falta de elementos neutros que saíssem dos cortes e cores óbvias - preto, branco e cinza.
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Exercício de estilo Colete Zara e calça verde sem marca | Calça pink Renner e cropped Zara Mocassim Corello |
Outro diferencial foi começar a comprar cores que fizessem parte da minha paleta, que é outono profundo, o que me ajudaria a destacar a cor de pele, olhos e cabelos. E isso tem sido o maior desafio, já que a maior parte das marcas brasileiras trabalha com tons de roupas parecidos e não investem em cores maus fortes e profundas - características do outono.
Para eu não perder tempo, ao invés de só visitar as lojas ao vivo, comecei a seguir e salvar diferentes marcas de roupas que eu gostasse do corte e estilo, e que se encaixassem com as peças que eu já tinha. As que têm sites eu ficava de olho em promoções e cupons, e esperava baixar o preço ou compensar com uma compra que trouxesse mais combinações com o que eu queria mostrar sobre mim.
Investimentos que não pensei que fizessem a diferença, mas que me ajudaram a usar peças que achava mais complicadas foram: novos acessórios como brincos e colares, além de sustentação, como sutiãs, blusas segunda pele e shorts modeladores.
Hoje, estou fazendo compras com mais entusiasmo porque sei o que preciso e o que desejo sobre minha imagem: uma mulher que se sente bem com a forma como se veste, que é confiante, criativa e sabe exaltar seu próprio corpo usando os tecidos e cortes certos.
E vocês? Se pudessem fazer uma consultoria de imagem, o que iam desejar transmitir com a forma como se vestem?
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